sábado, 17 de março de 2012

Alice no País das Maravilhas

 Uma das melhores edições desta magnífica obra da literatura mundial.









Autor: Lewis Carroll
Ilustração: Luiz Zerbini
Tradução: Nicolau Sevcenko
Quarta capa: Ana Maria Machado
Editora Cosac e Naify
 

              Uma obra que pode ser usada para refletirmos sobre diversos aspectos da vida, do começo ao fim do livro..

              Para ser lida junto com nossos alunos e encantá-los!

             A artista Su Blackwell também trouxe Alice para suas obras!


Para nos encantarmos sempre!

"Quem incia uma aula com crianças  lendo um livro, pode terminar o dia cheia de abraços e beijos e com pedidos assim: Conte mais uma!"

 Elisabete

A escultura é da artista britânica Su Blackwell

Reflexão sobre Literatura

"Um livro pode ofertar muito mais que enriquecimento de vocabulário, cultura, lazer...A Literatura merece um destaque além do que propomos nas atividades escolares... Ela precisa empregnar nossos alunos de sonhos... " Elisabete C Santos

A escultura de papel é da artista Su Blackwell

quinta-feira, 15 de março de 2012

The Book Sculptures of Su Blackwell

       Com não se encantar com tudo o que um livro pode nos oferecer...A artista de esculturas de papel Su Blackewell, neste trabalho, consegue traduzir o encanto que um livro pode nos ofertar. 
       Um presente para  todos nós, adultos e crianças...

Os fantásticos livros voadores do Senhor Lessmore



  Sem palavras, um vídeo para reflexão, para encantar as pessoas.


Ganhador do Oscar de melhor curta de animação 2012, uma ode aos livros muito linda e emotiva.

Inspirado igualmente pelo Furação Katrina, Buster Keaton, O Mágico de Oz, e a devoção aos livros, The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore (Os Fantásticos Livros Voadores do Sr. Morris Lessmore), vencedor do Oscar de Curta-Metragem de Animação de 2011, é uma alegoria bem humorada sobre o poder curativo das histórias.

Dalvinha, a estrelinha pontual


Glorinha Bedicks

                 Uma história encantadora de uma estrelinha que acaba iluminando o maior acontecimento da Terra: o nascimento de Cristo.
         Uma narrativa que traz poesia, vocabulário riquíssimo, sequência de acontecimentos, esperança, humildade, sonhos e muita animação.
               Um livro que pode ser abordado em todas as idades e aprofundado de acordo com cada fase, desde a identificação com a personagem estrelinha para os menores e com vocábulos muito pertinentes a um nível mais avançado. Vale a pena conferir!
                     O livro é editado pela Editora Adonis.


                   Um pouco sobre a vida desta fabulosa educadora e escritora, que a tenho, com muito orgulho, como amiga e eterna.
                  Soube que neste momento ela está finalizando um novo projeto, um livro que está nascendo para crianças, pais e  todos os apaixonados por literatura.... Aguardem! 

    Glorinha Bedicks

     Meu nome é Maria Glória Silveira Bedicks, nasci em Poços de Caldas, MG, onde conclui o magistério e logo comecei a lecionar em escolas do Estado, realizando, assim, o meu desejo de ser professora, desde criança.    Brincar de escolinha era o meu brincar preferido e a música não faltava nas aulas dessa minha “escolinha encantada”. Ainda hoje, trabalho em uma escola, com musicalização e amo os meus alunos.
    


quarta-feira, 14 de março de 2012

Excelente artigo : Ler devia ser proibido


LER DEVIA SER PROIBIDO

Guiomar de Grammont
    A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madamme Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram, meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
    Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
   Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens?  Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
   Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem necessariamente ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
  Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas.
   É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
   Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, podem levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, podem estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
    Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos, em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
   O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais, etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?
   É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer, não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.
  Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
       Referência bibliográfica do texto: PRADO, J. & CONDINI, P. (Orgs.). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro: Argus, 1999

Sadako e os Mill Pássaros de Papel


Sadako e os Mil Pássaros  de Papel


Eleanor Coerr, Editora Z

     Quando adquiri esta obra tinha como objetivo trazer uma literatura que marcasse a lenda do tsuru para as crianças, dando sentido a um dos  origamis mais incríveis que já conheci.
      Porém ao contar a história percebi que alcancei mais que o objetivo de marcar a lenda do tsuru (grou), acabei  mergulhando com as crianças na narrativa forte e cheia de detalhes da vida de uma menina muito corajosa que enfrentou uma doença, “doença da bomba” como trazida pelo livro, com fé, coragem, esperança, amor e muitos sentimentos humanos que são despertados quando percebemos que a vida é muito importante.
     A obra é baseada em fatos reais, como a época da bomba atômica lançada sobre a cidade de Hiroshima onde a personagem estava com apenas 2 anos.

   O livro traz uma profunda mensagem de paz e amor.
   Foi lido para alunos dos quartos e quintos anos e lembrado, anos depois, por adultos que já foram crianças...






MONUMENTO DAS CRIANÇAS À PAZ


Todos os anos no dia da PAZ, 6 de AGOSTO, pessoas de todo o mundo enviam tsurus para o monumento a Sadako em Hiroshima 
     O Monumento das Crianças à Paz, também conhecido como Torre dos Tsurus, foi erguido em 1958, em Hiroshima, no Parque da Paz. No topo do pedestal de granito que simboliza a Montanha lendária de Paraíso Mt. Horai, está uma jovem menina que segura um tsuru nos braços estendidos. Dentro do pedestal há um espaço para os milhares de tsurus feitos de papel colorido, que as pessoas de toda parte do Japão e do mundo, enviam todos os anos como um gesto poderoso de preocupação, devoção e amor. Na base do monumento estão gravadas as seguintes palavras:

"Este é nosso grito, esta é nossa oração: PAZ NO MUNDO"



Passo a passo para fazer o tsuru:

Os Sete Novelos


Os Sete Novelos
                                                        
Autor: Angela Shelf Medearis
Ilustração: Daniel Minter
Tradução: Lilian Jenkino
Editora Cosac e Naify


       Uma história muito prazerosa, feita de encontros e desencontros...
     Uma obra que apresenta uma África colorida e em busca de conhecimento como todos os povos.
      Existem muitas possibilidades de desenvolvimento de um trabalho paralelo a literatura.
      Deixarei uma sugestão de atividade que desenvolvi com esta obra maravilhosa.

Sugestão postada no site da própria Editora Cosac e Naify
         Este livro contribuiu profundamente em minha na aula de Filosofia e o resultado foi fantástico.
          Antes de conhecerem a história pedi que meus alunos trouxessem cada um, um novelo colorido, da cor de sua preferência. No dia combinado, trouxeram os novelos... Então propus uma atividade muito interessante, trançamos a lã em palitos de madeira, que foram amarrados em forma de cruz. (Este trabalho é conhecido como Olho Divino)
        Mostrei um que fiz em casa e o deixei no meio da roda. Apresentei o livro e li toda a história Os sete novelos.
       Ao terminar, disse que gostaria que todos fizessem aquele trabalho, para levarem para casa. Antes, porém, deveríamos tirar alguma reflexão da história e trazer para a nossa realidade.
       Foi interessante, todos concordaram que se fizessem cada um o seu trabalho com uma cor só, não ficaria tão bonito quanto se dividissem os novelos... Foi uma delícia de aula. Alunos pedindo e emprestando a lã, todos empenhados no fazer coletivo.
      O livro foi à inspiração.
      Assim que terminou era só aluno anotando o nome do livro para comprá-lo na livraria. Confira as fotos neste endereço:




http://www.cosacnaify.com.br/noticias/atividades7novelos.asp

segunda-feira, 12 de março de 2012

A Vassoura Encantada

A Vassoura Encantada
 

  Autor:  Chris Van Allsburg
  Editora Ática 

         Foi uma grata surpresa conhecer esta história e apresentá-la às crianças. O texto tem uma narrativa muito envolvente, onde o conflito principal, a "vida da vassoura" se desfecha de maneira surpreendente. Não há como não se encantar com esta obra. 

            Atrai crianças de todas as idades !

            Um incentivo à imaginação, à produção de texto com coerência e criatividade e ao discernimento do que é certo e errado quando julgamos alguém ou alguma coisa. 

            Um livro que não pode faltar na sala de aula, na biblioteca particular de nossos filhos, na biblioteca de nossa escola e em todo lugar onde haja um leitor para se ler um bom livro!

Biografia sucinta de Chis Van Allsburg

                                                 


     Chris Van Allsburg nasceu em Grand Rapids, no estado de Michigan, em 18 de junho de 1949. Chris estudou na escola de artes da University of Michigan, e fez seu mestrado na Rhode Island School of Design. Tornou-se um premiado autor de livros infantis, já em seu primeiro livro (The Garden of Abdul Gasazi), que em 1980 recebeu a Caldecott Honor Medal, o mesmo se dando em 1982 e 85, com Jumanji e The Polar Express, respectivamente.

     Seus livros com freqüência trazem como tema acontecimentos fantásticos, descontrolados e por vezes utilizando-se de uma ironia crua. Allsburg foge do lado inocente e confortável da literatura infantil e explora o lado mais sombrio da natureza humana. Um bom exemplo disso está no seu livro The Sweetest Fig (O figo mais doce), cujo tema é a história de um homem bastante egoísta que repentinamente consegue tornar reais seus desejos mais selvagens. Sua ganância acaba sendo a causa de sua ruína - o que não é uma lição de moral incomum, nos livros para crianças - mas Allsburg consegue dar tamanha frieza na caracterização da personagem que imprime um tom amedrontador à narrativa. Em The Wretched Stone (A pedra da desgraça) toda a tripulação de um navio é hipnotizada e controlada pela pedra do título - uma cruel alegoria sobre o efeito negativo da televisão.
     Sua temática também inclui sonhos, os subúrbios, ou objetos que têm vida própria (como os jogos de tabuleiro de Jumanji e Zathura). Uma presença constante em seus livros é o cachorro Fritz.

     Chris Van Allsburg mora em Providence (Rhode Island), com sua esposa Lisa e as duas filhas; Sophia e Anna.

      Fonte de pesquisa  http://pt.wikipedia.org/wiki/Chris_Van_Allsburg